Suzanne (em homenagem a L. Cohen)
Suzanne são infinitesimais sensações
e ela vibra como vibram mulheres desvairadas
atordoadas pelo simples fato de tudo poderem
e carregarem consigo o fardo de estrelas que brilham mesmo sem querer
que brilham mortas
esquisitas
intrusas estrelas esfarrapadas
e cheias de vinho
estrelas que se embebedam
vomitando por todas as esquinas
flutuantes
sombrias
correndo nuas por não se entenderem como são
e são mais do que qualquer coisa
solidez invisível à espreita
sugando o vacilo doce dos que não fazem por querer
Suzanne são tontas ruas
tortuosos caminhos achados ao acaso
boquiabrindo
boquiaberta
alerta flecha
flertando maldosamente os que dela se aproximarem
vacilo
sussurrando no ouvido
vacilo que vale a pena ser vivido
por suzanne
pulsa na sua mão
beligerante
escuridão
Allana Moreira e Silva
e ela vibra como vibram mulheres desvairadas
atordoadas pelo simples fato de tudo poderem
e carregarem consigo o fardo de estrelas que brilham mesmo sem querer
que brilham mortas
esquisitas
intrusas estrelas esfarrapadas
e cheias de vinho
estrelas que se embebedam
vomitando por todas as esquinas
flutuantes
sombrias
correndo nuas por não se entenderem como são
e são mais do que qualquer coisa
solidez invisível à espreita
sugando o vacilo doce dos que não fazem por querer
Suzanne são tontas ruas
tortuosos caminhos achados ao acaso
boquiabrindo
boquiaberta
alerta flecha
flertando maldosamente os que dela se aproximarem
vacilo
sussurrando no ouvido
vacilo que vale a pena ser vivido
por suzanne
pulsa na sua mão
beligerante
escuridão
Allana Moreira e Silva
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